Carta escrita durante Assembleia Geral dos estudantes, no Hall do ICHL, manifestando contrariedade com a diminuição do número de passagens mensais pela Câmara Municipal de Manaus.
Manaus, Maio de 2009
Nós, estudantes da Universidade Federal do Amazonas – Ufam, por meio da construção dos atos públicos e mobilizações durante a semana, estamos lutando contra a retirada do direito das 120 meias-passagens. O movimento é autônomo e independente e não levanta bandeira de partidos políticos, entidades e organizações. Está aberto o convite aos políticos e personalidades, mas que não sejam levantadas bandeiras e nem defesa de ideologias partidárias. Os estudantes de Manaus não possuem uma representação, mas sim um corpo de reivindicações comuns e um único objetivo.
Não criticamos as organizações ou partidos políticos, mas em respeito a este último Movimento Meia-Passagem, que foi organizado pelos próprios estudantes de forma independente, que haja uma homogeneidade por uma causa única e que as Organizações respeitem nossa Atitude e não tomem para si uma proeminência inexistente. Antes de tudo, vocês, de entidades estudantis, são estudantes. Portanto, levantem a bandeira de seus direitos em primeiro lugar.
Aos políticos e parlamentares que estão com propostas de lei, somos gratos. Mas lembramos que antes de tudo, vocês foram eleitos para nos representar. É seu dever garantir nossos direitos e legislar em favor da população. Não é um favor o que fazem por nós.
Estamos chamando a todos os estudantes secundaristas, população, pais de família, trabalhadores, estudantes do ensino superior público e privado para lutarem e ficarem alertas até a garantia legal da lei que está sendo tramitada na Câmara sobre o uso da meia-passagem. Faremos anti-propaganda de todos os vereadores e poder municipal que foram e são contra os estudantes de Manaus.
Defendemos as seguintes propostas:
Votação, em caráter de urgência, pela revogação da emenda 059, de 23/12/2008, à Lei Orgânica do Município sobre o uso da meia-passagem; a não formação de comissões de negociação, pois não há o que negociar, basta REVOGAR essa emenda inconstitucional; não aceitamos negociação com as portas fechadas, no qual o coletivo interessado não possa participar. O que queremos já está claro.
Os governantes já têm ciência e informação de nossos objetivos. Continuaremos protestando até que nossas exigências sejam aceitas e aprovadas por nossos governantes. Continuem a Luta!
Movimento Meia-Passagem!
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