quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Vida de Estagiário no Museu Amazônico


Ser estagiário é um estado de espírito. Espiríto de escravismo. Claro que dependendo do lugar pode até ser uma escravidão bacana. Por exemplo, se o estágio ocorre em uma instituição cultural é bem legalzinho. Porém, estágio já diz tudo! Trabalho em dobro. Trabalha-se mais do que muitos funcionários, recebe pouco, come pouco e se fode (no sentido metafórico da palavra) muito. Claro que o estagiário faz umas tarefas muito doidas. Porém mais doida que recebi no dia 22 de fevereiro, segunda-feira, ano corrente, acho que não têm ninguém.

Antes porém de seguir com minha expe
riência, devo contar uns precendetes. No final de semana recebi um e-mail da minha chefe. Este e-mail era sobre a dura vida de um estagiário lascado em tarefas que recebeu a missão de esclarecer ao chefe um pequeno dilema. O chefe da empresa perguntou a alguém se transar com a esposa seria trabalho ou lazer. A pergunta atravessou departamentos e foi parar no local de trabalho de um estagiário bem feliz nas suas múltiplas tarefas. O infeliz respondeu que a transa era lazer porque se fosse trabalho passariam para ele fazer. Legal não acham? Agora vamos a minha sina.

Minha chefe, Dona Jane, museóloga e diretora do Divisão de Museologia do Museu Amazônico, estava como sempre esganando o estagiário e em certo momento uma mosca-varejeira, destas malditas que ficam infernizando o ambiente com aquele zumbido angelical, começou a pertubar a chefe que em um acesso de raiva olhou para o trabalhador braçal e disse: Mate esta mosca, estagiário! A baderna foi geral... O coitado do estagiário pegou um jornal de dez centavos e correu atraz da mosca. Girava o jornal como um louco desvairado e, depois de muitas gargalhadas, matou a mosca! Vitória! Eu matei a mosca! E posso dizer que sou pago literalmente para matar mosca!
Mais uma tarefa difícil na vida do pobre e atarefado estagiário...
 

Até Breve!

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