Reunião com Reitoria/CAPSI |
Na semana passada, 17, o DCE - Gestão Interina reuniu-se com a Reitora Márcia Perales, afim de obter respostas para a Pauta Unificada (documento elaborado pelos centros acadêmicos). Entretanto, antes da reitoria dar as repostas significativas, ou não, a repórter da Folha, Kátia Brasil, realizou uma reportagem no Campus sobre as condições da infraestrutura utilizada pela comunidade acadêmica. Uma das coisas mais thuthucas da reportagem é que a assessoria disse que a reitoria não iria responder as questões dos estudantes para a repórter. Pode não ter respondido para a repórter, mas respondeu a nós! Só não entendi o motivo da raiva com os animais. Segue a reportagem.
No Amazonas, campus tem lixão e biblioteca onde faz 40 graus
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
No campus da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), instalada em 1965, a precariedade é tanta que os alunos do ICHL (Instituto de Ciências Humanas e Letras) precisam ler os livros da biblioteca em cabines num corredor escuro - e sob 40°C.
Além disso, dessas 36 cabines, 14 estão sem cadeiras.
Entre os blocos, cercados por florestas, há esgoto a céu aberto e até lixões -um deles a menos de 100 m de onde a universidade produz medicamentos. A Ufam paga R$ 5,1 milhões a uma empresa de conservação e limpeza (o total de despesas, no ano passado, foi de R$ 390 milhões).
Estudantes e professores reclamam da falta de luz, água, ar-condicionado, seguranças e salas de aulas. Há banheiros e laboratórios danificados. Segundo a pró-reitoria de planejamento, com a implantação do Reuni (programa de expansão), o corpo discente pulou de 19 mil para 29 mil alunos no Amazonas.
Vira-latas e gatos circulam pelos corredores. "Na hora do almoço, os cachorros invadem o restaurante universitário", diz o professor do departamento de sociologia Luiz Fernando de Souza Santos.
A cozinha do restaurante do ICHL foi improvisada dentro de um banheiro. Uma empresa foi contratada para fornecer três refeições diárias, ao custo de R$ 1,20 por aluno, mas eles dizem que o jantar, para o noturno, não é feito. ''É o turno da fome", diz a aluna Jeane Alves.
Desde o dia 11, estudantes estão acampados no campus, como forma de protesto.
OUTRO LADO
A reitora da Ufam, Márcia Perales Silva, disse, via assessoria, que não responderia questões relativas às reivindicações dos alunos.
A pró-reitora de ensino de graduação, Rosana Parente, falou que o calendário acadêmico foi suspenso e que os alunos acampados estão recebendo segurança da Ufam.
Segundo o prefeito do campus, Marco Antônio Mendonça, uma biblioteca central será construída. Uma empresa foi contratada para recolher os lixões e 14 banheiros serão reformados. A reitoria não comentou a falta de energia, água e professores nem as reivindicações salariais.
Fonte: No Amazonas campus tem lixão e biblioteca onde faz 40 graus. Acessado em 18 de Junho de 2012. Último acesso em 21/09/2012.
Fonte: No Amazonas campus tem lixão e biblioteca onde faz 40 graus. Acessado em 18 de Junho de 2012. Último acesso em 21/09/2012.
Videos da Manifestação do dia 12 de Setembro, Quarta-feira
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